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Milão
Chegamos a Milão no dia 15 de
setembro, às 9h30, vindo de trem de Liubliana (Eslovênia). São 12 horas de
viagem, com uma ou duas conexões.
A estação central de trem (Milano Centrale Railway Station) é
belíssima. Inaugurada em 1931, é a segunda estação da Itália com maior fluxo de
passageiros. Partindo de diversas cidades europeias é possível se chegar a
Milão de trem.
A estação tem ligação com os
principais meios de transporte público. O metrô
de Milão funciona diariamente das 6h até às 0h30 e conta com quatro linhas: M1
(vermelha), M2 (verde), M3 (amarela), M4 (azul) e M5 (lilás). Há, ainda, diversas opções de ônibus, tram e trolleybus
(amarelinhos), que juntos cobrem toda a cidade, operando diariamente a partir
das 4h30. Com certeza, a Zona 1
(Centro Storico), acessível pelas linhas M1 e M3, é a área mais visitadas pelos
turistas.
Na saída lateral da estação,
partem ônibus executivos (passagem a € 10) para o aeroporto Milano-Malpensa, a 48 km. O trajeto também pode ser feito
por trem (Trenord/ Malpensa Express), que parte do terminal 1. Existem ainda
duas empresas (STIE Autostradale e Air Pullman) que fazem o transporte via
ônibus executivo, ligando o aeroporto à estação Milano Centrale.
O outro aeroporto é o Milano
Linate, que recebe principalmente os voos domésticos e os do próprio continente
europeu. Está localizado a apenas 7 km (ou 25 minutos de transporte público). O
trajeto pode ser feito por ônibus urbano (ATM Bus - linhas 75 e X73).
A segunda maior estação de trens
de Milão é a Garibaldi: uma
homenagem a Giuseppe Garibaldi, o revolucionário italiano. Fica a apenas duas
estações da Centrale (estação central).
Capital da região da Lombardia, com cerca de 1, 4 milhões
habitantes, a região metropolitana de Milão é a maior e mais populosa da
Itália, com uma população estimada em 7, 4 milhões habitantes (sendo 13,9% da
população de origem estrangeira).
A Lombardia, cujo nome deriva do
termo medieval Longobardia, que indicava a parte da península sob domínio dos
Longobardos, é a região mais populosa, e a mais industrializada, da Itália e,
portanto, a que passou pelas mais amplas e visíveis transformações.
É um dos mais importantes centros
da União Europeia para negócios e finanças e conhecida mundialmente como a
capital do design, com maior influência global no comércio, na indústria,
música, desporto, literatura, arte e mídia.
Seus habitantes são referidos
como "milanesi" ("milaneses" em italiano) ou,
informalmente, como meneghini ou ambrosiani.
Uma palavra bastante comum nas placas e próximos aos principais pontos turísticos é “corso”, que significa curso – é o equivalente à via.
Importante saber: a cidade divide-se em 9 zonas. A Zona 1 é o Centro Histórico, onde ficam as atrações mais importantes.
Duomo
Depois de deixarmos as malas no hotel Virgílio (rua Giovanni Pierluigi
da Palestrina, a poucos metros da estação central) e almoçarmos ao lado no Bistrot Ratatouille (€ 4,50 o prato
para cada um), pegamos o metrô para visitar o Duomo, o cartão-postal da cidade.
E, à noite, se puder ir novamente, vale
a pena. Ela fica ainda mais linda.
Os bilhetes de metrô têm tarifas
diferentes, já que se paga pelo percurso percorrido, e assim os bilhetes dos
percursos que saem da área urbana são mais caros. Na estação, há máquinas
(aceitam dinheiro em notas ou moedas) e guichês (caso prefira) para comprar os
bilhetes.
Urbano (1,50 euros): dá direito a
uma viagem de metrô ou ônibus ou bondinho, mais uma integração (dentro de 90
min) com um meio de transporte diferente. Exemplo: depois de sair do metrô,
pegar um ônibus ou pegar um bondinho, e, depois, o metrô.
Giornaliero (4,50 euros): é o
bilhete que vale 24 horas a partir do momento da primeira validação e serve
para todos os meios de transporte urbanos da ATM como metrô, ônibus e
bondinhos. Faça as suas contas: se você acha que vai fazer mais de 3 viagens em
um dia, já vale a pena comprar o giornaliero.
Bigiornaliero (8,25 euros): dá os
mesmos direitos do giornaliero, mas tem a validade de 48 horas a partir do
momento da primeira validação.
Bilhetes extraurbanos: têm tarifas diferentes segundo o percurso percorrido. Para quem vai à estação de Rho-Fiera para participar das feiras de Milão, como o salão do Móvel, por exemplo, paga 2,55 euros, já que Rho é outro município.
O Duomo situa-se na Piazza del Duomo (que é a praça central). É a
sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações
em estilo gótico da Europa. Ela é imensa e sua construção teve início em 1386.
Depois de muitos atrasos e interrupções, foi finalizada somente em 1813. A
fachada externa, repleta de blocos de mármores, estátuas e torres pontiagudas,
impressiona. O interior tem cinco naves (1 central e 2 em cada lateral)
divididas por 52 colunas de 24 metros de altura cada.
Para entrar, os valores são: € 12
(interior e terraço de elevador); € 7 (interior e terraço subindo as escadas) e
€ 6 (museu – área arqueológica). Se quiser áudio-guia, paga-se mais uma taxa. Nós
optamos pelo terraço. Vale a pena subir. OBS:
o museu revela todas as fases de construção da catedral, desde a sua fundação
em 1386 até o século XX, além de apresentar uma ampla exposição de esculturas,
vitrais, peças de tapeçaria, pinturas e grandes obras arquitetônicas do século
XV ao século XX.
Para chegar o Duomo, o acesso
pode ser feito por duas linhas de metrô: M1 e M3. E cada uma delas tem duas
saídas na praça.
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