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Castello Sforzesco

No outro dia, passamos novamente pela Piazza del Duomo e, de lá, partimos para o Castelo. A caminhada dura uns 15 minutos. Aberto diariamente (exceto segunda-feira), das 7h às 18h (até 19h no verão). A entrada no castelo é gratuita.

Se for de metrô, há duas estações bem próximas: Cairoli (M1); e Cadorna ou Lanza (M2).

O Castelo Sforzesco, importante centro cultural e público pelas inúmeras coleções artísticas que possui, teve origem em 1360/1370 quando em Milão reinava a família Visconti. As fortificações externas atingem 3 km de comprimento e cobrem uma área de 25,9 hectares. A planta é quadrada, com 4 torres redondas nos cantos e outra maior (mais longilínea) com um relógio ao centro. As paredes do castelo têm 7 m de espessura.

A forma atual foi adquirida no final do século XVI, época que Milão era já um ducado e governado por Ludovico il Moro (membro da família Sforza, de onde vem o nome do castelo). Durante o século XX, o castelo foi danificado e restaurado após a Segunda Guerra Mundial. Na década de noventa foi construída, na praça, uma grande fonte de água.

A corte milanesa naqueles anos era esplêndida, no ápice do Renascimento, repleta de festas e banquetes, música e bailes. Frequentada por poetas e artistas, entre eles Donato Bramante e Leonardo da Vinci, que em Milão deixou uma marca incancelável, pintando a Santa Ceia, encomendada próprio por Ludovico Il Moro.

Com a queda do ducado sforzesco e a invasão dos franceses, o castelo também caiu, sendo utilizado para outras finalidades, sobretudo militares, e tendo passado por diversas transformações.

O castelo abriga 14 instituições, entre elas museus, bibliotecas e arquivos. São necessários alguns dias para conhecer tudo. Para descansar, uma boa pedida é o Parque Sempione, atrás da fortificação (e já citado nesse blog). Ingresso para os museus: € 3.

Entre os museus, o mais famoso e frequentado é o Museu de Arte Antiga, situado na Corte Ducal. É ali que se pode apreciar uma das poucas obras que Da Vinci deixou em Milão, além da Santa Ceia: a Sala delle Asse. Leonardo projetou um esquema de decoração que reproduz um espaço ao ar livre, em que grandes troncos de árvores surgem a partir das paredes e estendem os seus ramos para cobrir o teto inteiro. A coleção de esculturas abrange a Antiguidade, a Idade Média e o Renascimento na região da Lombardia.

A escultura Pietà Rondanini, de Michelangelo, que ficava exposta no Museu de Arte Antiga, agora está em um lugar só para ela, dentro da Enfermaria Espanhola da Praça das Armas (o ingresso é separado – € 5).

O museu também tem uma coleção de armaduras e armas da Milão dos séculos XIII e XIV.
Outros museus muito interessantes são o das Artes Decorativas, que documenta o trabalho de ourives, entalhadores, ceramistas e tecelões entre o ano 1000 e 1700, e o dos Instrumentos Musicais, com uma das coleções mais extraordinárias da Europa e que abriga peças únicas.

Abaixo, segue a relação dos demais pontos atrativos do castelo:

Museu de Pré-história: com objetos do norte da Itália, que remonta a 5000 anos antes de Cristo (a partir do período Neolítico).

Museu Egípcio: apresenta os aspectos fundamentais da cultura egípcia (sarcófagos, múmias e artefatos).

Museu do Móvel: ilustra os 6 séculos de história dos móveis com peças produzidas entre o final do século XV e o século XX. A montagem é interessante, mostrando uma combinação entre design moderno e os móveis de época. Ali fica também a Pinacoteca (com cerca de 1.500 obras) do castelo que expõe quadros do século XIII ao século XVI, de artistas ativos em Milão e na região da Lombardia.

Coleção de Impressões Achille Bertarelli: dedicada ao milanês Achille Bertarelli (1863-1938), a coleção conta com 1 milhão de gravuras históricas, populares e religiosas, entre elas mapas, monumentos, uniformes, retratos, calendários, postais, cardápios, cartões de visita, etc.

Arquivo fotográfico: com 600.000 imagens, desde 1840 até os dias de hoje – é uma das mais respeitáveis coleções fotográficas da Itália.

Biblioteca Arqueológica e Numismática: fundada em 1808, conta com 33.000 livros modernos, 1.125 antigos, 700 jornais e arquivos históricos e pessoais de célebres arqueólogos e numismáticos.

Biblioteca Trivulziana: é uma biblioteca especializada em literatura e história do período humanístico-renascentista.

Arquivo Histórico Cívico: conserva arquivos histórico-civis desde 1385. Dispõe de uma biblioteca especializada em literatura, arte, história e tradições locais.

Biblioteca de Arte: com aproximadamente 91.000 livros, é uma das mais importantes instituições italianas especializadas no setor artístico.

Coleção Vinciana: entre manuscritos e fotografias, constitui o maior centro de estudos de Leonardo da Vinci.

Centro de estudos avançados em artes visuais (Il CASVA – Centro di Alti Studi sulle Arti Visibili): destacam-se arquivos importantes de arquitetura e desenho do século XX.

A grande aventura

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