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Milão
Chegamos a Milão no dia 15 de
setembro, às 9h30, vindo de trem de Liubliana (Eslovênia). São 12 horas de
viagem, com uma ou duas conexões.
A estação central de trem (Milano Centrale Railway Station) é
belíssima. Inaugurada em 1931, é a segunda estação da Itália com maior fluxo de
passageiros. Partindo de diversas cidades europeias é possível se chegar a
Milão de trem.
A estação tem ligação com os
principais meios de transporte público. O metrô
de Milão funciona diariamente das 6h até às 0h30 e conta com quatro linhas: M1
(vermelha), M2 (verde), M3 (amarela), M4 (azul) e M5 (lilás). Há, ainda, diversas opções de ônibus, tram e trolleybus
(amarelinhos), que juntos cobrem toda a cidade, operando diariamente a partir
das 4h30. Com certeza, a Zona 1
(Centro Storico), acessível pelas linhas M1 e M3, é a área mais visitadas pelos
turistas.
Na saída lateral da estação,
partem ônibus executivos (passagem a € 10) para o aeroporto Milano-Malpensa, a 48 km. O trajeto também pode ser feito
por trem (Trenord/ Malpensa Express), que parte do terminal 1. Existem ainda
duas empresas (STIE Autostradale e Air Pullman) que fazem o transporte via
ônibus executivo, ligando o aeroporto à estação Milano Centrale.
O outro aeroporto é o Milano
Linate, que recebe principalmente os voos domésticos e os do próprio continente
europeu. Está localizado a apenas 7 km (ou 25 minutos de transporte público). O
trajeto pode ser feito por ônibus urbano (ATM Bus - linhas 75 e X73).
A segunda maior estação de trens
de Milão é a Garibaldi: uma
homenagem a Giuseppe Garibaldi, o revolucionário italiano. Fica a apenas duas
estações da Centrale (estação central).
Capital da região da Lombardia, com cerca de 1, 4 milhões
habitantes, a região metropolitana de Milão é a maior e mais populosa da
Itália, com uma população estimada em 7, 4 milhões habitantes (sendo 13,9% da
população de origem estrangeira).
A Lombardia, cujo nome deriva do
termo medieval Longobardia, que indicava a parte da península sob domínio dos
Longobardos, é a região mais populosa, e a mais industrializada, da Itália e,
portanto, a que passou pelas mais amplas e visíveis transformações.
É um dos mais importantes centros
da União Europeia para negócios e finanças e conhecida mundialmente como a
capital do design, com maior influência global no comércio, na indústria,
música, desporto, literatura, arte e mídia.
Seus habitantes são referidos
como "milanesi" ("milaneses" em italiano) ou,
informalmente, como meneghini ou ambrosiani.
Uma palavra bastante comum nas placas e próximos aos principais pontos turísticos é “corso”, que significa curso – é o equivalente à via.
Importante saber: a cidade divide-se em 9 zonas. A Zona 1 é o Centro Histórico, onde ficam as atrações mais importantes.
Duomo
Depois de deixarmos as malas no hotel Virgílio (rua Giovanni Pierluigi
da Palestrina, a poucos metros da estação central) e almoçarmos ao lado no Bistrot Ratatouille (€ 4,50 o prato
para cada um), pegamos o metrô para visitar o Duomo, o cartão-postal da cidade.
E, à noite, se puder ir novamente, vale
a pena. Ela fica ainda mais linda.
Os bilhetes de metrô têm tarifas
diferentes, já que se paga pelo percurso percorrido, e assim os bilhetes dos
percursos que saem da área urbana são mais caros. Na estação, há máquinas
(aceitam dinheiro em notas ou moedas) e guichês (caso prefira) para comprar os
bilhetes.
Urbano (1,50 euros): dá direito a
uma viagem de metrô ou ônibus ou bondinho, mais uma integração (dentro de 90
min) com um meio de transporte diferente. Exemplo: depois de sair do metrô,
pegar um ônibus ou pegar um bondinho, e, depois, o metrô.
Giornaliero (4,50 euros): é o
bilhete que vale 24 horas a partir do momento da primeira validação e serve
para todos os meios de transporte urbanos da ATM como metrô, ônibus e
bondinhos. Faça as suas contas: se você acha que vai fazer mais de 3 viagens em
um dia, já vale a pena comprar o giornaliero.
Bigiornaliero (8,25 euros): dá os
mesmos direitos do giornaliero, mas tem a validade de 48 horas a partir do
momento da primeira validação.
Bilhetes extraurbanos: têm tarifas diferentes segundo o percurso percorrido. Para quem vai à estação de Rho-Fiera para participar das feiras de Milão, como o salão do Móvel, por exemplo, paga 2,55 euros, já que Rho é outro município.
O Duomo situa-se na Piazza del Duomo (que é a praça central). É a
sede da Arquidiocese de Milão e uma das mais célebres e complexas edificações
em estilo gótico da Europa. Ela é imensa e sua construção teve início em 1386.
Depois de muitos atrasos e interrupções, foi finalizada somente em 1813. A
fachada externa, repleta de blocos de mármores, estátuas e torres pontiagudas,
impressiona. O interior tem cinco naves (1 central e 2 em cada lateral)
divididas por 52 colunas de 24 metros de altura cada.
Para entrar, os valores são: € 12
(interior e terraço de elevador); € 7 (interior e terraço subindo as escadas) e
€ 6 (museu – área arqueológica). Se quiser áudio-guia, paga-se mais uma taxa. Nós
optamos pelo terraço. Vale a pena subir. OBS:
o museu revela todas as fases de construção da catedral, desde a sua fundação
em 1386 até o século XX, além de apresentar uma ampla exposição de esculturas,
vitrais, peças de tapeçaria, pinturas e grandes obras arquitetônicas do século
XV ao século XX.
Para chegar o Duomo, o acesso
pode ser feito por duas linhas de metrô: M1 e M3. E cada uma delas tem duas
saídas na praça.
Outras atrações na Piazza del Duomo
No centro da praça, há o monumento equestre em homenagem a
Vittorio Emanuelle II, primeiro rei da Itália após seu reconhecimento como
país. Uma galeria (ou Corso) recebe
o mesmo nome. À direita da frente da Catedral, concentra diversas lojas de
grife, restaurantes, cafés e o hotel Town
House Galleria. Destaque para o histórico Biffi Caffè, fundado em 1867 e para o primeiro café a trabalhar com
iluminação elétrica – o sofisticado restaurante Savini (desde 1882).
A Galeria Vittorio Emanuelle II,
com vitrais no teto e piso de mármore, tem uma história trágica. Giuseppe
Mengoni, que a desenhou, morreu ao cair de um andaime antes da inauguração, em
1877, após 12 anos de obras. Funciona como uma passagem entre a Piazza del
Duomo e a Piazza della Scala, onde está o Teatro
Alla Scala – casa dos maiores espetáculos de ópera do mundo.
Anexos ao Teatro Alla Scala há um
museu com instrumentos musicais,
quadros, figurinos e objetos de cena utilizados por grandes atores e cantores,
que contam um pouco da história do lugar, inaugurado em 1913, e uma biblioteca
com mais de 10.000 volumes. O bilhete (€ 7 )do museu dá acesso à sala de
espetáculos (com exceção dos dias em que há ensaios). Horário: 9h às 12h30 e
13h30 às 17h30
A 1 minuto do Duomo está o Museu del Novecento. E a 2 minutos, o Palazzo Reale.
O museu del Novecento (Via Marconi, 1) foi inaugurado em dezembro de 2010 e apresenta ao público a pintura e a escultura italiana do século XX. Com cerca de 400 obras, a exposição tem obras de arte contemporânea, destacando-se nomes como Modigliani, Picasso, Braque e Kandinskij, Umberto Boccioni, e de futuristas como Giacomo Balla, Carlo Carrà, Ardengo Soffici, Mario Sironi, Achille Funi e Gino Severini. Horário de funcionamento: 14h30 às 19h30 (segunda), 9h30 às 19h30 (terça, quarta, quinta e domingo), 9h30 às 22h30 (sexta e sábado). Ingresso: € 10.
O Palazzo Reale (Palácio Real),
inaugurado em 1250, hospedou, entre outros, a corte Torriani, a corte Visconti,
o rei francês Francesco I, o príncipe austríaco Eugenio di Savoia e Napoleão
Bonaparte.
Foi sede do governo de Milão. Sofreu
bombardeios na Segunda Guerra Mundial que destruíram boa parte do palácio. Em
1950 foi restaurado e tornou-se sede de grandes mostras, sendo hoje um
importante centro cultural e artístico, palco de exposição de grandes nomes da
pintura mundial como Amedeo Modigliani, Pablo Picasso e Gustav Klimt.
O palácio não é um museu, é uma
sede expositiva, abrigando diferentes mostras artísticas ao longo do ano. Horário
de funcionamento: 14h30 às 19h30 (segunda), 9h30 às 19h30 (terça, quarta,
quinta e domingo), 9h30 às 22h30 (sexta e sábado). Ingresso: € 11. DICA: para
evitar fila na segunda-feira, a dica é ir após às 16h.
Parque Sempione
O Parque Sempione, perto do
Castelo Sforzesco de Milão, é o maior parque em estilo inglês de Milão. Está
localizado na antiga Piazza d’Armi, entre o Castello Sforzesco e a Piazza
Sempione.
Seu nome deriva de Sempione,
estrada monumental construída no final do século XIX (era napoleônica).
Sua maior atração é o Arco dela Pace (Arco da Paz), semelhante ao Arco do Triunfo em
Paris, obra construída sob a supervisão de Napoleão Bonaparte, no início do
século XIX, embora sua localização remonte à época do domínio romano. Uma
construção similar (portão antigo) foi ali erguida e fazia parte da muralha
romana em torno de Milão.
Além do arco com 25 metros de
altura e 24 m de largura, o parque oferece belas trilhas, jardins, lagos,
árvores e canteiros ornamentados.
A fachada do arco é adornada por diversas estátuas de mármore e bronze (de Apolo, Marte e Minerva). Há representações de eventos históricos importantes, como a Batalha de Leipzig e o Congresso de Viena. No topo, uma estátua da Carruagem da Paz puxada por seis cavalos. Trata-se de um trabalho do escultor italiano Abbondio Sangiorgio, cujas obras podem ser vistas pela cidade, incluindo as do Palácio Real.
Na área do parque encontram-se,
ainda, o Palazzo dell’Arte, a Biblioteca del Parco, o pavilhão do Acquario Civico e a Torre del Parco ou Torre Littoria,
projetada por Giò Ponti em 1932. Entre as esculturas, destacam-se o monumento
em homenagem a Napoleão III, entre outras.
Acesso pelas linhas de metrô
vermelha (M1) e verde (M2), estações Caroli, Cadorna e Lanza. Localização: Zona
1 – Porta Sempione.
Basílicas importantes
Santa Maria delle Grazie a Naviglio
Localizada no Corso di Porta
Ticinese (Alzaia Naviglio Grande), foi construída em 1556. Em 1719 um incêndio
a destruiu, tendo sido completamente demolida para uma nova reconstrução em
1909.
Infelizmente, ela fica escondida
entre as demais construções do bairro
Navigli. O charme fica por conta do canal,
construído no ano 1.100 para o transporte de mercadorias na cidade, que hoje
conecta Milano a Pavia (cidade a 31 km de Milão ou 25 minutos de trem). Pavia é
rica em patrimônios históricos. Sua grande atração é a Ponte Vecchio (Ponte
Velha) sobre o rio Ticino.
A umas cinco quadras de distância
está a bonita Parrocchia di. S. Maria di
Caravaggio. A paróquia é bem mais jovem, foi inaugurada em 1911.
Voltamos para a estação Porta
Genova e descemos duas estações à frente, na S. Ambrogio (também linha M2). Lá
está a Basílica di Sant’ Ambrogio,
na praça de mesmo nome.
Uma das quatro basílicas
construídas pelo primeiro arcebispo milanês, Ambrósio, tem suas origens no
século IV d.C e é um dos símbolos do cristianismo na cidade.
Seu interior é rico: há o sárcofago
de Stilicone, afrescos e pinturas nas capelas e a parte do altar, que abriga
talvez a maior obra de ate da basílica: uma grande urna de ouro, de idade
carolíngia (século IX), que é uma das maiores expressões da arte ourivesaria
lombarda.
A abóboda é decorada com um
grande mosaico dourado com partes do século V e VIII e que representa o
Redentor no trono.
Uma capela ao lado direito da
basílica (cobra-se uma taxa) abriga outro grande mosaico: San Vittore in Cielo
d’Oro e rodeado de outros mosaicos que representam Santo Ambrosio, São Gervasio
e São Protasio.
San Maurizio al Monasterio Maggiore
Conhecida como a Capela Sistina de Milão, sua
localização é próxima ao Duomo (12 minutos de caminhada), acesso pelas estações
Cadorna FN ou Carioli (M1 – vermelha).
A belíssima igreja, completamente
afrescada, em grande parte pelo pintor lombardo Bernardino Luini, fazia parte
de um complexo muito mais vasto, que abrigada um monastério feminino de freiras
beneditinas de clausura que recebiam as filhas das famílias abastadas de Milão
a partir da metade do século XVI.
Na parte frontal, há um grande
órgão e uma pintura do professor de Caravaggio, o quase desconhecido Simone
Peterzano.
San Maurizio fica em uma área
arqueológica importantíssima da cidade, no eixo do antigo Decumano Romano e o
seu interior pode ser considerado um museu da arte pictórica lombarda.
Também quase à mesma distância do
Duomo está a Basilica San Lorenzo (estação
S. Ambrogio – M2 ou etação Missori – M3).
A basílica de origem milenar, já
que sua origem é de época romana, conserva na Capela de Santo Aquilino,
construída com o mausoléu imperial, mosaicos e decoração paleocristã (ou arte
cristã primitiva, produzidas por cristãos entre os séculos II e V ou VI), que
representam Cristo entre os apóstolos.
Apesar de ter passado por várias
reformas, ainda conserva uma área subterrânea que dá acesso às antigas
fundações romanas (descendo pelas escadas atrás do altar da capela).
Castello Sforzesco
No outro dia, passamos novamente
pela Piazza del Duomo e, de lá, partimos para o Castelo. A caminhada dura uns
15 minutos. Aberto diariamente (exceto segunda-feira), das 7h às 18h (até 19h
no verão). A entrada no castelo é gratuita.
Se for de metrô, há duas estações
bem próximas: Cairoli (M1); e Cadorna ou Lanza (M2).
O Castelo Sforzesco, importante
centro cultural e público pelas inúmeras coleções artísticas que possui, teve
origem em 1360/1370 quando em Milão reinava a família Visconti. As
fortificações externas atingem 3 km de comprimento e cobrem uma área de 25,9
hectares. A planta é quadrada, com 4 torres redondas nos cantos e outra maior
(mais longilínea) com um relógio ao centro. As paredes do castelo têm 7 m de
espessura.
A forma atual foi adquirida no
final do século XVI, época que Milão era já um ducado e governado por Ludovico
il Moro (membro da família Sforza, de onde vem o nome do castelo). Durante o
século XX, o castelo foi danificado e restaurado após a Segunda Guerra Mundial.
Na década de noventa foi construída, na praça, uma grande fonte de água.
A corte milanesa naqueles anos
era esplêndida, no ápice do Renascimento, repleta de festas e banquetes, música
e bailes. Frequentada por poetas e artistas, entre eles Donato Bramante e
Leonardo da Vinci, que em Milão deixou uma marca incancelável, pintando a Santa
Ceia, encomendada próprio por Ludovico Il Moro.
Com a queda do ducado sforzesco e
a invasão dos franceses, o castelo também caiu, sendo utilizado para outras
finalidades, sobretudo militares, e tendo passado por diversas transformações.
O castelo abriga 14 instituições,
entre elas museus, bibliotecas e arquivos. São necessários alguns dias para
conhecer tudo. Para descansar, uma boa pedida é o Parque Sempione, atrás da
fortificação (e já citado nesse blog). Ingresso para os museus: € 3.
Entre os museus, o mais famoso e
frequentado é o Museu de Arte Antiga,
situado na Corte Ducal. É ali que se pode apreciar uma das poucas obras que Da
Vinci deixou em Milão, além da Santa Ceia: a Sala delle Asse. Leonardo projetou um esquema de decoração que
reproduz um espaço ao ar livre, em que grandes troncos de árvores surgem a
partir das paredes e estendem os seus ramos para cobrir o teto inteiro. A coleção
de esculturas abrange a Antiguidade, a Idade Média e o Renascimento na região
da Lombardia.
A escultura Pietà Rondanini, de
Michelangelo, que ficava exposta no Museu de Arte Antiga, agora está em um
lugar só para ela, dentro da Enfermaria Espanhola da Praça das Armas (o ingresso
é separado – € 5).
O museu também tem uma coleção de
armaduras e armas da Milão dos séculos XIII e XIV.
Outros museus muito interessantes
são o das Artes Decorativas, que
documenta o trabalho de ourives, entalhadores, ceramistas e tecelões entre o
ano 1000 e 1700, e o dos Instrumentos Musicais, com uma das coleções mais extraordinárias
da Europa e que abriga peças únicas.
Abaixo, segue a relação dos demais pontos atrativos do
castelo:
Museu de Pré-história: com
objetos do norte da Itália, que remonta a 5000 anos antes de Cristo (a partir
do período Neolítico).
Museu Egípcio: apresenta os
aspectos fundamentais da cultura egípcia (sarcófagos, múmias e artefatos).
Museu do Móvel: ilustra os 6
séculos de história dos móveis com peças produzidas entre o final do século XV
e o século XX. A montagem é interessante, mostrando uma combinação entre design
moderno e os móveis de época. Ali fica também a Pinacoteca (com cerca de 1.500 obras) do castelo que expõe quadros
do século XIII ao século XVI, de artistas ativos em Milão e na região da
Lombardia.
Coleção de Impressões Achille
Bertarelli: dedicada ao milanês Achille Bertarelli (1863-1938), a coleção conta
com 1 milhão de gravuras históricas, populares e religiosas, entre elas mapas,
monumentos, uniformes, retratos, calendários, postais, cardápios, cartões de
visita, etc.
Arquivo fotográfico: com 600.000
imagens, desde 1840 até os dias de hoje – é uma das mais respeitáveis coleções
fotográficas da Itália.
Biblioteca Arqueológica e Numismática:
fundada em 1808, conta com 33.000 livros modernos, 1.125 antigos, 700 jornais e
arquivos históricos e pessoais de célebres arqueólogos e numismáticos.
Biblioteca Trivulziana: é uma
biblioteca especializada em literatura e história do período
humanístico-renascentista.
Arquivo Histórico Cívico: conserva
arquivos histórico-civis desde 1385. Dispõe de uma biblioteca especializada em
literatura, arte, história e tradições locais.
Biblioteca de Arte: com
aproximadamente 91.000 livros, é uma das mais importantes instituições
italianas especializadas no setor artístico.
Coleção Vinciana: entre
manuscritos e fotografias, constitui o maior centro de estudos de Leonardo da
Vinci.
Centro de estudos avançados em
artes visuais (Il CASVA – Centro di Alti Studi sulle Arti Visibili):
destacam-se arquivos importantes de arquitetura e desenho do século XX.
Outros parques
Da Piazza del Duomo, pegamos o
metrô até a Estação Palestro (M1 –
vermelha). Nosso destino: Giardini
Pubblici Indro Montanelli (na Bastioni di Porta Venezia).
O jardim, projetado pelo
arquiteto Piermarini no final do século XVIII, tem uma superfície de 172.000 m²
e abriga o Palazzo Dugnani, o Museo Civico di Storia Naturale e o Planetario Ulrico Hoepli.
O Palácio Dugnani, construído no
século XVII e restaurado no século XVIII, foi um dos mais célebres palácios
entre os anos de 1758 e 1846. Sua bela fachada pode ser admirada do jardim
Montanelli.
O Museu Cívico de História
Natural, inaugurado em 1838, está num prédio de bela arquitetura, na cor rosa
chá. São 23 salas com exposição de fósseis, minerais, reproduções de habitats,
animais empalhados e a famosa sala dos dinossauros. Aberto das 9h às 18h. O
ingresso é barato: € 3.
Localizado no centro, o parque
recebe um público corredores, ciclistas, famílias para fazer piquenique e
crianças para brincar. Há fontes de água nas trilhas que cortam o parque
público.
Aberto diariamente, variando o
horário de fechamento (20h, 21h, 22 ou 23h30), de acordo com as estações do
ano. Sempre abre às 6h30.
Na lateral do parque, está a Galeria de Arte Moderna, que, aliás, fica em outro jardim, mas bem menor: Giardino della Villa Belgiojoso Bonaparte (projetado em 1790 e que esteve nas mãos de Bonaparte e dos austríacos até ser incorporado ao patrimônio do munícipio em 1919). Além da arquitetura do prédio e do jardim, a decoração da casa oferece pinturas e esculturas de uma das mais completas coleções italianas dedicadas à arte do século XIX.
Na lateral do parque, está a Galeria de Arte Moderna, que, aliás, fica em outro jardim, mas bem menor: Giardino della Villa Belgiojoso Bonaparte (projetado em 1790 e que esteve nas mãos de Bonaparte e dos austríacos até ser incorporado ao patrimônio do munícipio em 1919). Além da arquitetura do prédio e do jardim, a decoração da casa oferece pinturas e esculturas de uma das mais completas coleções italianas dedicadas à arte do século XIX.
Horário de funcionamento: 9h às
17h30 (de terça a domingo). Preço do bilhete: € 5. A entrada é gratuita na
terça-feira a partir das 14h, e nos demais dias, a partir das 16h30.
Entre a via Monte Napoleone e a
via Palestro (nome da estação onde descemos), encontra-se a antiga sede do
governo austríaco e do senado napoleônico, o Palazzo del Senato (Palácio do Senado) com a escultura de bronze
feita por Joan Mirò em frente.
Seguindo além do Jardim
Público/Parque Indro Montanelli, pela linha vermelha de metrô (M1) está o corso Venezia, que começa na praça San Babila e termina na Porta Venezia, antiga porta de entrada
da cidade para quem chegava da Áustria.
San Babila é também o nome de uma
igreja (corso Monforte) e de um teatro (corso Venezia). A estação mais próxima
é a Sesto 1º Maggio (M1 – linha vermelha). Ao lado dela, está a igreja San Carlo Al Corso, com uma grande
cúpula verde ao centro, com colunas à frente e nas laterais. A igreja forma um
semiquadrado. Só na região, entre paróquias, basílicas e igrejas, há mais dezesseis.
No corso Venezia, destacam-se os
palácios neoclassicistas como o Serbelloni
(1793), onde moraram Napoleão, Metternich e Vittorio Emanuele II, o Castiglioni (entre 1901 e 1904), o Saporiti (1812; em estilo neoclássico, tem
uma fachada majestosa) e o Bovara,
projetado para o conde Giovanni Bovara (que nomeia o palácio) em 1787, e famoso
por ter hospedado o escritor francês, Sthendal, no século XIX.
O corso Venezia também é a porta
de entrada dos dois quadriláteros milaneses: o famoso Quadrilátero da Moda e o inusitado Quadrilátero do Silêncio, que engloba esplêndidos palácios
elegantes e românticos.
Partimos depois para a estação
Crocetta (M3 – amarela). O Largo dela
Crocetta é uma via bem movimentada: transporte público acessível e muito
comércio. Fica próxima ao Corso di Porta
Romana (Zona 4 da cidade).
Próximo dali está a Casa degli Omenoni, llocalizada na via de mesmo nome. O termo “omenoni” significa grandes homens. Oito estátuas de omenoni caracterizam a fachada sóbria dessa elegante residência do final do século XVI. O palácio pertencia a Leone Leoni, escultor de Carlos V.
Próximo dali está a Casa degli Omenoni, llocalizada na via de mesmo nome. O termo “omenoni” significa grandes homens. Oito estátuas de omenoni caracterizam a fachada sóbria dessa elegante residência do final do século XVI. O palácio pertencia a Leone Leoni, escultor de Carlos V.
Parque Giovanni Paolo II ou Parco delle Basiliche
O parque, de 40 mil m², localiza-se entre as Basílicas San Lorenzo Maggiore e Sant’Eustorgio (esta do século IV, mas já transformada; abriga a Capela Portinari, o memorial fúnebre da família com a tumba). A capela foi construída pelo banqueiro dos Medici (Pigello Portinari), nobre família de Florença.
Abre, diariamente, às 6h30,
fechando à 21h (de abril a outubro) e às 23h (de maio a setembro).
Situado na via Molino delle Armi,
Piazza della Vetra, via Vetere e via Santa Croce (Zona 6: Porta Ticinese).
Acesso pelo metrô, linhas verde e amarela, estações S. Ambrogio e Missori.
Descendo na mesma estação de
metrô (Missori), chega-se à Piazza Sant’
Alessandro. Se estiver circulando pelo Largo dela Crocetta, são 12 minutos
de caminhada ou 7 minutos de bondinho.
Na praça, está a igreja de mesmo
nome. A igreja original foi construída no século IX, sobre as ruínas de um
tribunal que abrigava também uma prisão. Hoje, a construção tem uma cúpula
central e dois campanários.
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